A música era feita a dois, num rio que corria sem se mexer.
A cantiga era soprada pelos lábios enquanto as folhas cobrem o sol, e a alma o corpo.
O vento vinha relaxado, e os sonhos cantavam profecias de retorno.
Abraçados os corpos planeavam o voyerismo de toda a natureza, e em silêncio os lábios tiravam fotos as almas,
Voam libelinhas azuis e vermelhas por entre a agua parada, e o sol vem abraçando o rio.
Voam,
Cantam e concordam,
Toque na agua, doce…fria…perfeita
Lábios, promessas, futuros.
Amorécontaratetrêscontaatedoisjuntosdizemostrêsesaltamosdepois
3 Comments:
Tu fizes-te a perfeição parecer uma trivialidade a beira desse dia, desses momentos, desses tudo que foram tudo para quem não é nada junto de ti [perfeição].
És a alma, o corpo, os sentimentos, és tudo em mim, és tudo de mim, és mais que do que imaginas, mais do que é imaginavel :)
Amorédepoisdotrêssaltaabraçadosparaomundoquevaisernossomundoquevamoscruzarjuntossemprejuntos
[Love you my soul]
escreves tão bem...
e esse momento ue descreves parece-me bom. ainda bem que o podes descrever =)
beijinho p'ra ti e beijinho p'ra sara*
"one is the loneliest number that you'll ever know."
um e um são dois. a falar uma única língua. três.
muito bonito, ricardo. e a fotografia também :)
*
[engraçado como a solidão é curada por outra solidão.]
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