Friday, August 10, 2007

Até mais...

A todos os que passam aqui pelo blog...[sara, soares e nadine, em especial]

Este é o meu ultimo post aqui no dominio-da-alma, só não elimino o blog porque me pediram para não o fazer, contudo em breve será um adeus definitivo. Desde já, o maior dos obrigados, por terem perdido tempo a ler estas pesadas linhas desconexas, e um maior obrigado pelos comentários.
Se ainda se sentirem com alma para uma maior perda de tempo, podem encontrar mais alguns textos meus num novo blog: teatrodemarionetas.wordpress.com
Este blog vai ser realizado em parceria com alguém digno de ser lido. Passem por lá e façam o mesmo de sempre, deixem a vossa opinião.

Mais uma vez, um grande obrigado a todos [mesmo aqueles que apenas passaram e não comentaram]

Cumprimentos,

Ricardo Carvalho

Saturday, July 28, 2007


A música era feita a dois, num rio que corria sem se mexer.

A cantiga era soprada pelos lábios enquanto as folhas cobrem o sol, e a alma o corpo.
O vento vinha relaxado, e os sonhos cantavam profecias de retorno.
Abraçados os corpos planeavam o voyerismo de toda a natureza, e em silêncio os lábios tiravam fotos as almas,
Voam libelinhas azuis e vermelhas por entre a agua parada, e o sol vem abraçando o rio.


Voam,
Cantam e concordam,
Toque na agua, doce…fria…perfeita
Lábios, promessas, futuros.


Amorécontaratetrêscontaatedoisjuntosdizemostrêsesaltamosdepois



[a pass and a future, a word and [your] a smile]

Tuesday, July 10, 2007


Vou esquecer o amanhã, para o hoje morrer suave
Acabar com o mundo e ver o mundo acabar comigo...
Talvez o fim.


Amanhã visto negro.


[...]

Sunday, June 17, 2007


I, by myself, speak in this...this something that amuse me,
Alone with 3 words I whisper a phrase, to that tree important persons [to all of us]...
And so, to no[one], said I: "Night has arrived..."
Stood
there, look up...
Go down...



[so few...so little...so confuse...so... so dust.]

Monday, April 02, 2007


I was walking around my room,
When suddenly I take notice, I’m doom!

I try to talk,
No effect,
I couldn’t even walk


The room became so short,
By the time I notice myself I was a dork


‘Doomed am I’
Feel I in the deep inside


Run to the out
Feeling no fault,


The London was empty,
To me it was so tempty


I heard a biting,
Up my spine rises a trembling


“Blond, 19 years old lady”
Free my month smoothly...


My feet get out the street
And start to walk straight to the bit


I touch no floor,
Only remember the word ‘nevermore’

I take her neck and feel the flow, Became one more in the narration of Poe

Tuesday, February 20, 2007

'so beautiful, so perfect, so you, so everything'


I would fall for you…


I’d Crawl to the very deep oceans, enter in the must dark forest…
Just to hear you
Just to be the first,
Just to smell your perfume,


That little taste in my mouth!


Smooth and spicy, is his fragrance…
You’re far from me,
But I see you in my deep silence!


I can’t describe that magic perfume
Can only say that is something…
Is like… the rise of the shinny sun, in the summer mornings!
Mixed with the sensuality of a tango and the magic of the love words…


Smooth and spicy, it burns the heart when it’s smelled…
Inhale you…close your eyes, remember the words…
Breathe in once more, smooth love lovely works…
Take a time-consuming breathe
See?
Can you feel?
It’s spicy… you can now hear the betting of hearts
Tell me it’s real?!
Feel the dance,
Becoming beasts
Feel the blood rises from you
Breathe once more,
And another
…don’t say a word,
[breathe] An other
You’re dancing in a love world…
Your head, you can’t feel her

Now, a small breath out…
Your eyes looking to me!
There’s nothing to say about


You so far…still so near
At the distance of a smell…
At the distance of painful fear!


[No one will understand this poem, these burning words…
I’ll stay, here, in my dark, being the only to know what means this line…
But, how could I? How could anyone, pass love, to a smell of a non-presence perfume, and then to words…]

[no true feeling can be write]

Sunday, February 18, 2007


Não se pode
Não se quer
Não vivo, porque não sei respirar


Não quero não conto
Não sonho, não espero!
Avanço parado para um paradigma encantado


Vivo
Sofro
Vivo mais um pouco
Sofro mais um sopro!


Canto de olhos fechados para não ver as palavras que me cortam o sono
Escrevo, pinto, desenho…
Risco, esborrato, rasgo…


Olho o céu de dia
Vejo a lua!


Não

Vivo por [não] querer

[sonho] vida


[EU] confusão [eu]
Sem sentido, se fez um ‘poema’
Sem sentido me solta a vida
Compreensão, quimera de um ser!


[mais] um sopro [menos] uma verdade minha

Sunday, January 28, 2007

And so I say...


Leio com sombras um texto claro. Se sou tão eu, porque é que duvido da pessoa que me olha ao espelho? Já não sei. Perdi a minha alma algures nesse mundo longe. Longe onde os anjos saltam por entre brancas escrituras no ar; longe onde o cheiro da relva fresca era uma presença constante num Eu que sabia quem era. Mas os saltos cessaram, foi decretada morte ao branco. A relva foi queimada… Só ficou uma criança, doce rei Artur que emerge duma casa em chamas, para evocar a força do pai e tirar a lâmina da sabedoria da velha rocha. Mas a mim não vem Excalibur, só as cobras de Shiva que me abraçam o coração.

Mero nada…

Vejo a razão da queda do meu império, vejo a falha de Brahma, o criador…morte de um Lótus. Vejo o negro numa verdade que só eu quis ver, abertura de um túmulo feito por mim. Doces hieróglifos que vi. E sabia as palavras, elas cantam na minha alma. Invadem a minha mente à noite, quando o sonho comanda a vida, já dizia um incógnito de conhecimento múltiplo; no entanto não perdi a vontade, voltei a ler as palavras que tanto sabia que não queria.

Já nem sei, em que folhas ando a escrever…

Perco-me nos caminhos já descobertos, caminhos já percorridos por espectros viajantes, discípulos de Set. Eles esperam. Eles procuram-me. Só me restas tu, minha doce noiva.

O abraço de uma vida…

Prisão de vidro. Lenta expiração da alma. Repões o ar que me da vida, mas de que vale tentar
encher algo furado?! Ate quando vais tu continuar a soprar…?

Sou o retorno de um pensamento afundado…

A noite já lá vem, horas de contar as estrelas. Vem minha Aleera, vamos partir neste escuro meu, de mãos dadas percorremos a noite. A lua e nós. Vamos contar as estrelas juntos.
A eternidade chama pelo confuso viajante.

Tuesday, January 23, 2007

Sou algo num corpo de Alguem


O mundo já não me fala mais, não tenho assunto para lhe dizer…escorregam-me as palavras sem o coração as sentir,
Não as sente porque é falso…
É falso como este sorriso meu que não compreendo, rir sem sentir torna-se uma máxima do dia-a-dia!
Sorrio para o mundo, mas por dentro choro todos os dias, choro por não me conhecer…
Choro por não me querer, por não ser aquilo que procuro…
Sou algo no corpo de alguém, não me vejo ao espelho, lá, nesse reflector da alma, só vejo uma sombra…um nada!
Estou farto de nunca rir por assim o ser, farto de rir porque assim o tem que ser…
Sou falso, mentira com pernas… já não me rio porque sinto, rio porque não mais sei sentir!
Caminho, acompanhado pela minha sombra, só ela me compreende, eterno Peter Pan, podes assim me chamar.
Nunca me conheci, houve tempos, tempos já idos em que sonhava que eu era eu, mas o tempo, tal como o corpo, cresceu, a vida já não me aparece a cores, aparece uniformizada de cinzento, negro claro da incompreensão!

Rodeiam-me outros, sim outros, não digo conhecidos porque se eu não sou eu, o eu que eles conhecem não conheço eu… meros, grande outros! Sinto-me só…
Nunca sei o que é aquele que dia após dia, insiste em levantar-se da cama…insiste em cobrar mais umas quantas lufadas de ar fresco, não sei quem é esse que olha para o espelho. Nele só vejo um mentiroso, alguém que ri durante um choro interior, alguém…
Farto-me deste respirar constante, farto-me de longos caminhos, mesmo estando sentado…estou farto de arfar no fim de 2 passos algures dentro de mim, estou farto de ver e não compreender!

Talvez esteja mais farto de não ser compreendido! Mas, seja o que for, estou farto… ia saber tão bem fechar os olhos e não mais os abrir, percorrer longos campos verdes, onde as cores aparecem outra vez, onde já não vejo cinzento, mas sim colorido…ia saber tão bem!

Friday, January 19, 2007

Nunca fui o que nunca vi...


Foi em mim que procurei as respostas
Vigiei o meu próprio ser de fora para dentro…tornei-me um mero espectador da minha vida
Procurei sentir o que não se pode pedir para sentir…procurei sentir-me…
Toquei-me…
Nada sentia, nada sinto…


Sou um mero espectador


Foram mais que muitos os toques, os beijos os sentidos…
São menos do que quis
Foram mais do que alguma vez compreendi…
São nada mais que fumo na noite para mim!


Procurei uma saída para mim próprio,
Só o espelho me ofereceu uma…
Só ao espelho neguei uma…


Sou um mero espectador…


Tenho a alma doente por não saber…
Corto-me por não conseguir ver, sentir…
Por não me conseguir tocar!


Choro sozinho,
A lua toca a minha cara…doce melodia!
Respiro sem me aperceber…
Talvez mesmo sem querer…
Ando nas ruas escuras, viajo sozinho não sei para onde,
Corro de algo sem me mexer…
Não me sei compreender


O sol já a muito que se pôs, acordo de um sonho para viver uma realidade…


Vejo-te então, de negro vestido tingido de branco
Procuro então respostas, procuro-me mais uma vez!
Já me das a conhecer,
Respondes sem palavras a dúvidas que te ponho...

Não é preciso falar!
Sou um mero espectador…